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Alunos da EEUM entre os vencedores da segunda edição do Eurekathon

Pedro Machado e João Azevedo, alunos do 4º ano do Mestrado Integrado em Engenharia Informática da EEUM integram a equipa vencedora da 2ª edição do Eurekathon, promovida pela Porto Business School, LTPlabs e NOS e que decorreu no passado dia 14 de novembro. O desafio envolveu mais de 200 participantes, com doutorados, investigadores e profissionais de empresas ligadas à Data Science. Partindo da questão: “Como podemos expandir a base de doadores do Banco Alimentar Contra a Fome?”, os Hunger Byte, equipa de 6 estudantes da FEUP e da EEUM, criaram um índice que classifica freguesias de acordo com o altruísmo dos seus residentes.

Recorreram a dados do Banco Alimentar e da operadora NOS, uma das promotoras da competição, para identificar o perfil de potenciais doadores e as freguesias do país onde há maior discrepância entre esses e o número de doações feitas ao Banco Alimentar. A partir desse perfil, desenvolveram um modelo prescritivo para chegarem às freguesias onde há margem para aumentar os doadores e a quantidade de alimentos doada.

Os jovens concluíram que se o Banco Alimentar direcionar as suas campanhas de marketing, recorrendo ao envio de SMS e e-mail, ou de campanhas exclusivas para determinadas freguesias, conseguirá aumentar em oito vezes a capacidade de chegar ao potencial doador. O grupo concorreu com mais de 200 participantes e conquistou um prémio de dois mil euros, sendo que 400 euros serão doados a uma ONG.

Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar, reconheceu a importância deste desafio. “Muitas vezes, achamos que as instituições de solidariedade social limitam-se a exercer caridade, levando afetos e produtos. Nunca nos lembrando que se trabalharmos dados podemos estar a contribuir para a resolução de um problema”, afirmou Jonet, que elogiou o facto de “alunos recém-formados, em equipa, olharem para um problema que não tem a ver com o seu dia a dia”.

Os Bancos Alimentares contribuem para a alimentação de mais de 4% da população portuguesa, números que cresceram muito devido à pandemia. “Se pudermos ajudar estas pessoas de maneira mais efetiva, todos ganham”, ressalvou Jonet, que era também elemento do júri e que agradeceu as várias soluções que foram apresentadas no concurso, que passaram não só por estratégias para aumentar os doadores mas também para ajudar o Banco Alimentar a selecionar de forma mais rápida os beneficiários.

A Eurekathon é uma competição que recorre ao uso de dados para incentivar a solução de questões sociais e, assim, construir um mundo melhor. É promovida pela LTPlabs, pela Porto Business School e pela NOS. Esta segunda edição teve como objetivo mitigar o problema da fome. O objetivo é que as soluções encontradas sejam implementadas.

Fonte: JN

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