A Universidade do Minho é a entidade portuguesa com mais pedidos de patentes, segundo o “Barómetro Inventa – Patentes Made in Portugal 2020”. O resultado reforça o papel desta academia como um dos principais motores de inovação do país e a sua forte ligação ao tecido económico-social. O ranking elaborado pela consultora Inventa International é liderado pela UMinho, com 44 pedidos de “famílias de patentes” em 2019, seguindo-se a Universidade do Porto (32) e a Novadelta (28).

Esta lista agrega os registos que deram entrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), no Instituto Europeu de Patentes, na Organização Mundial da Propriedade Intelectual, no Instituto Norte-Americano de Marcas e Patentes e no Instituto Chinês de Patentes.

O top 20 do “Barómetro Inventa” inclui 11 instituições de ensino superior, o que evidencia a importância destas na inovação nacional. Este documento revela ainda que, no ano passado, o Instituto Europeu de Patentes registou 272 pedidos portugueses de patente (mais 23% face a 2018), sendo 46% oriundos da região Norte.

A liderança da Universidade do Minho nos pedidos de patentes é corroborada pelo Relatório Estatístico Anual de 2019 do INPI, publicado em abril de 2020, que também coloca a academia minhota no topo das instituições de ensino superior de Portugal com o maior número de pedidos de patentes (instituição como primeiro requerente ou co-requerente).

De acordo com o Relatório de Atividades de 2019 da Escola de Engenharia, no ano transato foram concedidas 12 patentes a 4 Centros de Investigação da EEUM, nomeadamente, Centro Engenharia Biológica (1 patente), Centro de Microssistemas Eletromecânicos (4 patentes), Centro de Engenharia Mecânica e Sustentabilidade de Recursos (1 patente), Instituto de Polímeros e Compósitos (6 patentes). Registaram-se ainda 5 modelos de utilidade, 3 dos quais a nível nacional e 2 a nível europeu.

Aceda aqui ao Barómetro Inventa 2020 – Patentes Made in Portugal completo: