Os professores catedráticos Pedro Rangel Henriques e José Nuno Oliveira, do Departamento de Informática da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM), foram alvo de uma cerimónia de jubilação no dia 14 de novembro de 2025, a partir das 14h30, no auditório A1 (edifício 1) do campus de Gualtar, em Braga.
A sessão começou com as intervenções do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, e do presidente da EEUM, António Vicente, seguindo-se os testemunhos de diversos académicos, antigos estudantes, profissionais e amigos dos homenageados. A última lição de Pedro Rangel Henriques foi pelas 16h00 e, logo depois, a de José Nuno Oliveira, sendo o encerramento pelas 17h30.
José Nuno Oliveira nasceu há 70 anos em Esposende e vive em Vila Verde. É licenciado em Engenharia Electrotécnica pela Universidade do Porto, além de mestre e doutorado em Ciências da Computação pela Universidade de Manchester (Reino Unido). Leciona na UMinho desde 1978 e investiga no Laboratório de Software Confiável (HASLab / INESC TEC). Procurou sempre promover a programação de computadores enquanto área científica e foi um dos pioneiros do campo dos métodos formais em Portugal. É presidente do Comité de Prémios da Associação Europeia de Métodos Formais, membro do Grupo de Linguagens Algorítmicas e Cálculo da Federação Internacional para o Processamento de Informação, pertence ao conselho editorial da revista “Formal Aspects of Computing” e cofundou a Associação ENSICO para o Ensino da Informática nas Escolas, que junta mais de 7000 alunos no país.
Pedro Rangel Henriques nasceu há 70 anos no Porto e vive em Braga. É licenciado em Engenharia Electrotécnica pela Universidade do Porto e doutorado em Linguagens Formais e Gramáticas de Atributos pela UMinho. É docente desde 1981 nesta academia, onde também coordenou o Grupo de Processamento e Especificação de Linguagens e investiga no Centro Algoritmi e no laboratório associado LASI. Orientou cerca de 150 teses de pós-graduação, é coautor do livro “XML & XSL: da teoria à prática” e tem mais de 200 artigos científicos em revistas, livros e conferências, sobre áreas como processadores de linguagens, compiladores, pensamento computacional e data mining, entre outras. Foi presidente da Associação Portuguesa para a Inteligência Artificial e liderou vários projetos de investigação, além de projetos de consultoria e desenvolvimento de sistemas de informação.
Prestes a celebrar 50 anos, a Engenharia Informática na UMinho é um marco de excelência reconhecido em várias geografias. O Departamento de Informática, que a acolhe, afirma-se pela qualidade do ensino e da investigação científica, pela ligação à indústria e pelo impacto internacional que tem em áreas como inteligência artificial, criptografia e segurança digital, métodos formais e computação avançada. Além disso, organiza conferências obrigatórias neste âmbito, tem projetos financiados e parcerias com entidades de inúmeros países e muitos dos seus diplomados ocupam posições de destaque pelo mundo, na academia, nos governos e na indústria.
Fonte: UMinho