A Fundação para a Ciência a Tecnologia (FCT) anunciou os resultados provisórios da Convocação para Estatuto de Laboratório Associado (LA). A Escola de Engenharia marca, agora, presença em quatro Laboratórios Associados.
A Escola de Engenharia renova a sua participação indireta no INESC TEC (através do HASLab – Laboratório de Software Confiável). Para além deste, juntam-se agora mais três. O Laboratório Associado em Tecnologia Bio/Química/Micro-Nano/Eletromecânica (AL4TECH) junta o know-how do Centro de Engenharia Biológica (CEB) e do Centro de Investigação em Microssistemas Eletromecânicos (CMEMS), sendo totalmente baseado na Escola de Engenharia.
Já o Laboratório Associado de Sistemas Inteligentes (LASI) é liderado pelo Centro Algoritmi da Escola de Engenharia e junta o Instituto de Polímeros e Compósitos (IPC), também da Escola de Engenharia, além de outros 11 centros de investigação do país.
Quanto ao Instituto de Sustentabilidade e Inovação em Engenharia de Estruturas (ISISE) entra no Laboratório Associado para Produção Avançada e Sistemas Inteligentes (ARISE), com cinco entidades.
Para António Vicente, Vice-Presidente da Escola de Engenharia para a Investigação, Gestão Científica, Valorização do Conhecimento e Internacionalização “é absolutamente fundamental a colaboração, a vários níveis, da grande maioria dos nossos Centros de Investigação em Laboratórios Associados do Estado, dada a sua relevância no sistema científico e tecnológico português e também pela sua ligação à prossecução de políticas públicas definidas pelo Estado como sendo de particular importância para o desenvolvimento do País”. Esta colaboração é fundamental porque reflete a relevância da Escola de Engenharia no panorama nacional de ciência e tecnologia, e também porque permite projetar as atividades da Escola para o patamar de excelência, onde quer estar posicionada, segundo António Vicente.
Os laboratórios associados agregam uma ou várias unidades de investigação científica que se estabelecem para a prossecução de determinados objetivos de política científica e tecnológica nacional definidos pelo Governo. Estes laboratórios devem assegurar uma dimensão de recursos humanos e infraestrutura científica que lhes permita, de forma sustentada, a promoção de carreiras científicas e técnicas para doutorados. O seu estatuto é concedido por um período até dez anos, que pode ser renovado, mas sujeito a avaliações intercalares.
Fonte: Detalhe do evento (uminho.pt)