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Paulo Sampaio, investigador da EEUM, coordena ranking dos países com mais qualidade.

O estudo “World State of Quality” surgiu no seguimento de um projeto-piloto elaborado há três anos junto dos 28 países da União Europeia, como uma ferramenta que permite identificar áreas de melhoria, ajudando os governos e as organizações na definição de políticas e estratégias capazes de aumentar o nível de qualidade dos países e, por conseguinte, o bem-estar das pessoas.

Neste que é o primeiro ranking mundial para a qualidade dos países, Portugal surge no 24º lugar num total de 110 países avaliados em vários domínios, incluindo a educação, inovação, desemprego, felicidade e mortalidade infantil.

Esta lista é liderada pela Suíça, que se destaca nos indicadores da competitividade e da inovação. Neste grupo de líderes da qualidade encontram-se também a Noruega, classificado como o país mais feliz do mundo, a Suécia, com o maior número de universidades no ranking de Xangai por habitante, e a Dinamarca, onde é mais fácil criar e desenvolver uma empresa. Segue-se a Holanda, Reino Unido, Alemanha, Áustria, Finlândia, Irlanda e Austrália.

Os países africanos são os que apresentam os piores resultados, com o Mali, a Costa do Marfim, o Lesoto, a Guiné e Moçambique na cauda da lista. Portugal enquadra-se no grupo de países denominados “seguidores”, que estão atrás dos “líderes”. “Conseguimos um bom desempenho global, com resultados muito positivos ao nível das universidades, da investigação e da esperança média de vida. Mas há sempre margem para melhorias, nomeadamente na educação, no estímulo ao emprego e na qualidade de vida nas cidades, sendo necessário continuar o trabalho que está a ser realizado nestes domínios”, realça Paulo Sampaio, um dos coordenadores do estudo.

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