A Universidade do Minho inaugurou o laboratório Augmented Human Intelligence Axis (AHiA) no dia 10 de agosto, no futuro polo em São Cosme do Vale, Famalicão. A sessão contou com intervenções do pró-reitor para a Investigação da UMinho, Filipe Vaz, do representante do centro de investigação ALGORITMI, António Abelha, e do vereador da Cultura do Município de Famalicão, Leonel Rocha.
O evento incluiu ainda a apresentação do relatório “Alfabetização XX & Literacia XXI – Conhecimento para Todos”, a cargo da fundadora da agência luso-neerlandesa Humanity of Things, Marisa Monteiro Borsboom, e do diretor do laboratório AHiA e professor da EEUM, Cesar Analide. O programa engloba também a abertura de uma exposição de escultura em papel de Marco Filipe.
O AHiA é copromovido pelo Laboratório de Inteligência Sintética do Centro ALGORITMI e pela Humanity of Things. Os seus 15 elementos vão produzir conteúdos, programas e políticas que visam a construção de um ambiente digital e tecnológico humanizado e centrado na disseminação de conhecimento. A intenção é garantir ferramentas e conhecimentos de literacia, ética, pensamento filosófico e direitos humanos na esfera online e tecnológica para qualquer cidadão.
A infraestrutura laboratorial da UMinho em Famalicão passa a ter 17 laboratórios, sendo oito do Centro de Engenharia Biológica, cinco do Centro de Microssistemas Eletromecânicos, um do Centro ALGORITMI e três laboratórios multidisciplinares, onde se integra o Laboratório de Tecnologias e Sistemas de Materiais Avançados. Já a infraestrutura industrial conta com a presença das spin-offs Nanopaint e Satisfibre. Atualmente trabalha no polo quase uma centena de investigadores da UMinho em 40 projetos aprovados, que têm um financiamento global de 10 milhões de euros.