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EEUM fornece competências online sobre resiliência das cidades

Plataforma CRISIS foi apresentada no passado dia 03 de fevereiro, em Guimarães, e vai apoiar os decisores. Projeto junta quatro países e é cofinanciado pelo Erasmus+

A Escola de Engenharia da Universidade do Minho lançou uma plataforma para os decisores na área da resiliência das cidades avaliarem as suas competências e obterem formação online. A apresentação foi feita no auditório do DSI (edifício 11) do campus de Azurém, em Guimarães.

O projeto chama-se CRISIS, conta até 2024 com 400 mil euros do Programa Erasmus+ e une ainda as universidades de Tessália, Aberta Helénica (ambas da Grécia), Nicósia (Chipre) e FernUniversität (Alemanha). Em Portugal, tem também o apoio da Comunidade Intermunicipal do Ave e da Universidade das Nações Unidas (UNU-EGOV).

A adaptação e resiliência das cidades é um desafio crescente dos gestores, decisores e políticos face a contextos previstos ou não, como alterações climáticas, atentados e acidentes industriais. O CRISIS vai servir em especial quem ocupa cargos de topo, mas também de setores como gestão urbanística e planeamento. Para tal, definiu-se 20 competências consideradas essenciais na gestão adequada da cidade. “Por exemplo, a gestão de risco, a planificação de espaços verdes e aquáticos, a infraestrutura tecnológica (que recolhe e trata informação e acelera a decisão num eventual desastre), além de competências de transparência e do envolvimento do cidadão na resolução de problemas e em momentos de crise e pós-crise, apoiando os concidadãos”, diz a professora Isabel Ramos.

Na versão-teste em crisisprojestg.wpengine.com/my-app, a pessoa é confrontada com diversas perguntas e, consoante as respostas, é colocada num certo nível de proficiência, recebendo sugestões de módulos para melhorar as suas competências, os quais deverão estar prontos dentro de alguns meses. “Vamos disponibilizar formação e-learning autónoma, com um conjunto de recursos e avaliação online”, acrescenta a também investigadora do Centro Algoritmi. O projeto pode alargar-se no futuro, na senda das diretrizes da Comissão Europeia e das smart cities, aproveitando módulos de aprendizagem já desenvolvidos e sugerindo o acesso a outros tipos de formação.