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Escola de Engenharia quer ajudar empresas a ultrapassar a pandemia

O presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho garantiu, ontem, que todos os seus centros de investigação estão disponíveis e empenhados para ajudar os empresários de Guimarães a ultrapassar os grandes desafios e problemas provocados pela pandemia. Pedro Arezes defende que o reforço da cooperação tem que ser a estratégia de futuro.

O “grande reforço da cooperação” foi o melhor antídoto apontado para ajudar as empresas vimaranenses a ultrapassar os desafios e problemas provocados pela ação do novo coronavírus, pelos participantes na videoconferência, “da Escola de Engenharia para o tecido produtivo”, promovido pelo Gabinete de Crise e da Transição Económica do Município de Guimarães. Na sessão destinada a ajudar na mitigação do impacto económico negativo provocado pela covid-19, os principais responsáveis foram unânimes em apontar o reforço da união de esforços entre a indústria e a universidade como estratégia a seguir.

“A Escola de Engenharia da UMinho foi pensada para ter uma estreita relação com o tecido empresarial e, sem falsas modéstias, julgo que somos reconhecidos por isso com propriedade. Esta relação sempre foi par ticularmente acarinhada, mas agora tem que ser reforçada e assumida como particularmente estratégica para nós no atual contexto de incerteza e de disrupção”, sublinhou Pedro Arezes, naquela videoconferência. O presidente da EEUM enfatizou que, numa altura em que a indústria experiencia alterações muito significativas e muito induzidas pelas alterações tecnológicas, aliadas aos novos desafios da crise pandémica, “mais que nunca, precisamos de colocar todos os esforços possíveis da Escola de Engenharia, mas de todos os atores aqui presentes, numa recuperação rápida e eficaz”.

Numa sessão destinada a debater a interação entre os centros de investigação e desenvolvimento e o tecido produtivo do concelho de Guimarães, tendo como instituição parceira a Escola de Engenharia da UMinho, no âmbito do plano de iniciativas que o Gabinete de Crise e da Transição Económica do Município está a levar à prática, os empresários participantes no debate também partilharam da necessidade de “acelerar e fortalecer a proximidade e a transferência de conhecimento entre a universidade e as empresas”. O objetivo principal da relação desejada por todos os interveninetes é a superação rápida dos efeitos nefastos provocados pela pandemia e a criação de valor económico e social.

A iniciativa deixou também perceber que já existem novos projetos inovadores em marcha, contactos e parcerias ativas que vêm sendo proporcionadas às partes, além de uma ação “muito proactiva” do Gabinete de Crise da Câmara de Guimarães na construção de novos projetos estruturantes. “Mais que o prazer deste webinar temos é que arregaçar as mangas, reforçar parcerias e o trabalho. Já existem projetos muito concretos e aliciantes para concretizar”, concluiu Pedro Arezes.

Notícia publicada no “Diário do Minho” a 22 de maio de 2020

Estão já disponíveis na página do GCTE  os conteúdos do Workshop (PDF das apresentações e vídeos das intervenções). A consulta pode ser feita em https://www.cm-guimaraes.pt/pages/1757

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