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Inauguração do Laboratório Associado de Sistemas Inteligentes, o maior do país

A sede do Laboratório Associado de Sistemas Inteligentes (LASI) – o maior do país, com mais de 500 cientistas de 13 centros I&D de sete academias e liderado por Paulo Novais, da Escola de Engenharia da UMinho – foi inaugurada a 19 de outubro, no Centro de Negócios e Inovação de Guimarães (antigo Cybercentro).

A sessão contou com as intervenções do presidente da Agência Nacional da Inovação (ANI), António Grilo, do presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança, do vice-reitor para a Investigação e a Inovação da UMinho, Eugénio Campos Ferreira, e do coordenador do LASI, Paulo Novais.

Na cerimónia foram apresentados os recentes avanços nas cinco linhas temáticas do LASI, nomeadamente as Indústrias Inovadoras e Sustentáveis, Cidades Inteligentes, Saúde e Bem-estar, Infraestruturas e Sociedades Altamente Conectadas e Administração Pública. Este laboratório associado quer apoiar investigadores e associações que trabalham nas diferentes áreas.

Paulo Novais assegurou que não há setores da vida humana, seja do bem-estar, indústria ou serviços, onde a incorporação da tecnologia da inteligência artificial não seja vista como o fator determinante para adicionar valor, melhorar a produtividade, a conceção dos produtos e os serviços numa gama enorme de aplicações. O responsável acrescentou que o LASI funciona como uma rede colaborativa, que se ajusta em função das necessidades dos projetos e das instituições, adequando as competências necessárias. Trata-se do maior laboratório nacional em inteligência artificial e ciência de dados, uma área preponderante na vida humana mundial.

Paulo Novais considerou interessante os escritórios do LASI estarem no Centro de Negócios e Inovação de Guimarães, onde ficam outros negócios e instituições ligados a vários setores, como a Confederação Empresarial da Região do Minho, as associações Empresarial do Minho, Home From Portugal e Vimaranense de Hotelaria e a Fundação Portuguesa “A Comunidade Contra a Sida”.

“A ciência não vive isolada, deve ser observada por diferentes dimensões e o contacto com essas entidades ajuda a enriquecer a investigação”. O coordenador do projeto notou que o espaço não é uma sede com vários laboratórios, mas sim uma porta de entrada e “uma ponte entre a LASI e a sociedade civil”, finalizou.

O LASI tem parceiros das universidades de Aveiro, Coimbra, Minho, Nova de Lisboa, Porto e dos politécnicos do Porto e Cávado e Ave. A UMinho está representada pelo Centro ALGORITMI (engenharia) e pelo Instituto de Polímeros e Compósitos (materiais inteligentes).

 

FONTE: UMinho

Créditos Fotos: Mais Guimarães