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Tese de Doutoramento de aluno da EEUM aponta ciclovias como solução para a mobilidade em Braga

A tese do aluno do Programa Doutoral em Sustentabilidade do Ambiente Construído, Mário José Dias Meireles intitula-se “Mobilidade Urbana Sustentável centrada no uso de bicicleta. Um sistema digital, integrado, partilhado e inteligente” foi recentemente alvo de notícia de alguns órgãos de comunicação social, uma vez que indica que quase sete em cada dez inquiridos (estudo centrou-se em Braga) admitiria usar a bicicleta se tivesse uma ciclovia entre casa e o local de trabalho.

Entre os bracarenses que não pedalam, há vários disponíveis para mudarem de hábitos, se garantidas as infra-estruturas e a segurança necessárias à circulação. Mais de dois terços dos habitantes da cidade inquiridos para uma investigação académica (68,1%) dizem mesmo que aderem às duas rodas com “ciclovias seguras entre casa e o trabalho”. Essa é uma das conclusões da tese de doutoramento de Mário Meireles. Nesse estudo de caso de Braga, o também presidente da associação Braga Ciclável considera que, sem ciclovias, todo o esforço para a difusão da bicicleta é “em vão”. “As infraestruturas são essenciais, algo que vai ao encontro da literatura”, reitera Meireles.

Sabe-se que em todas as cidades existem sempre algumas pessoas que não utilizarão a bicicleta na cidade. Em Braga são apenas 13,5% as que nunca utilizariam, sendo que 25,8% não sabem se utilizariam ou não a bicicleta.

Há, por isso, segundo o aluno da EEUM, «uma grande predisposição para a utilização da bicicleta, sendo que a falta de uma rede ciclável segura é apontada como a principal barreira para que mais pessoas usem a bicicleta».

«Fica evidente a necessidade, e a abertura da população, para se transformar as nossas ruas e avenidas da cidade em ruas mais democrática, que ofereçam condições de segurança e convidem as pessoas a andar nos modos ativos e em transporte público, em detrimento do carro», aponta.

Mário Meireles diz agora que «cabe ao Município de Braga não deixar escapar esta oportunidade de colocar a cidade no mapa da mobilidade sustentável e da mobilidade ativa, apostando em força nos projetos de mobilidade ciclável para servirem de exemplo para o país e para outras cidades que se encontrem ao mesmo nível de Braga no que à bicicleta diz respeito»

Notícia completa em Diário do Minho

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