Na 3ª edição do “Engenharia: Falar É Fácil?”, evento de comunicação de ciência organizado pela Escola de Engenharia da UMinho, desafiamos três docentes e investigadores da EEUM a comunicar um conceito relacionado com a sua área de conhecimento a dois públicos diferentes: alunos do 3º ciclo ensino básico, com idades compreendidas entre os 12 e os 15 anos, e alunos do ensino secundário na faixa etária dos 15 aos 18 anos.
Desafiamos Henrique Santos, professor do Departamento de Sistemas de Informação da EEUM, a falar sobre “Internet of Things” a Pedro Balau, aluno do 8º ano da Escola EB 2,3 André Soares e a Mariana Gören, aluna do 11º ano da Escola Secundária D. Maria II.
Henrique Santos é professor associado com agregação do Departamento de Sistemas de Informação da EEUM, onde leciona desde 1985, e é também, desde então, investigador do Centro ALGORITMI nas áreas de Segurança em Sistemas de Informação, Tecnologias Biométricas na autenticação, Detecção de Intrusões em Redes de Computadores e Tecnologias de informação para o ensino. Fundou e preside, desde 2016, a Associação Portuguesa de Proteção de Dados, e integra um grupo de trabalho sobre Segurança na Sociedade da Informação e outro de Gestão do Risco em CiberSegurança. Em 2017 esteve na base da criação de uma parceria entre a UMinho e a empresa DigitalSign, para a criação do primeiro laboratório dedicado à segurança de informação em smart cities orientado para estudantes, o LabSecIoT.
Lígia Rodrigues, professora do Departamento de Engenharia Biológica da EEUM, foi desafiada a falar sobre os “amigos invisíveis”, como por exemplo, as bactérias e fungos, a Pedro Jorge Costa, aluno do 8º ano da Escola EB 2,3 André Soares e a Rogério Marques, aluno do 11º ano da Escola Secundária D. Maria II.
Lígia Rodrigues é professora associada com habilitação, diretora do departamento de Engenharia Biológica e diretora adjunta do Centro de Engenharia Biológica da Escola de Engenharia da UMinho. É responsável pelo subgrupo de investigação em Biologia Sintética dentro do grupo BioSystems do CEB. A sua investigação foca-se no uso de abordagens de biologia sintética para desenhar e construir novas fábricas de células microbianas para a produção sustentável de compostos de valor acrescentado (por exemplo, prebióticos, biosurfactantes, produtos químicos). Angariou várias bolsas de investigação e contratos de investigação com a indústria. Publicou mais de 140 artigos em revistas internacionais com revisão pelos pares, 30 capítulos de livros e 10 artigos em conferências internacionais (índice h 42). Esteve envolvida na criação de várias empresas spin-off nas áreas da Biotecnologia e Ciências da Vida. É membro da Comissão Científica do BBI-JU (Bio-Based Industries Joint Undertaking) e Vogal do Colégio de Engenharia Química e Biológica da Ordem dos Engenheiros, Região Norte.
Por fim, pedimos a Filomena Soares, professora do Departamento de Eletrónica Industrial da EEUM, para falar sobre “Sistemas de controle”, a João Ferreira, aluno do 7º ano da Escola Básica 2/3 Egas Moniz e a Pedro Freitas, aluno do 1º ano do Mestrado Integrado em Engenharia e Gestão Industrial da Escola de Engenharia.
Filomena Soares é professora associada com agregação no Departamento de Eletrónica Industrial da Escola de Engenharia desde 1992 e investigadora no Centro ALGORITMI, desenvolvendo tecnologia para cidadãos com limitações cognitivas ou motoras, desde robôs sociais a jogos sérios, mas também formatos de ensino híbrido, como laboratórios virtuais, ou ainda modelos de controlo de processos biotecnológicos e industriais. Presidiu a Associação Portuguesa de Controlo Automático e cofundou o núcleo português da IEEE Women in Engineering e a HerTech – Rede de Network Feminino. Pertence também a comités técnicos da Federação Internacional de Controlo Automático e da Associação de Projetos de Aprendizagem e Ensino em Engenharia (PAEE). Foi recentemente eleita Presidente da Sociedade Portuguesa para a Educação em Engenharia (SPEE).