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Escola de Engenharia da UMinho lança hub para a mobilidade

Lançamento do TMOB-HUB juntou no dia 30 de março, em Guimarães, responsáveis da CCDR-N, IMT, ANAC e Mota-Engil, entre outros

A Escola de Engenharia da Universidade do Minho apresentou no dia 30 de março a plataforma TMOB-HUB – Transportation and Mobility Research Hub, que associa as competências de sete centros de investigação na área da mobilidade e quer afirmar-se na cooperação com atores nacionais e internacionais. A cerimónia realizou-se das 14h00 às 18h45, no auditório nobre do campus de Azurém, em Guimarães, e incluiu quatro palestras e uma mesa redonda com diversas personalidades.

A sessão de abertura contou com o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, o presidente da Ordem dos Engenheiros, Fernando de Almeida Santos, o presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança, o administrador dos Transportes Urbanos de Braga, Teotónio dos Santos e, da parte da UMinho, o vice-reitor para a Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira, a vice-presidente da Escola de Engenharia, Lígia Rodrigues, e o diretor da TMOB-HUB, José Campos e Matos.

O programa incluiu palestras do presidente da CCDR-N, António Cunha, do presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, João Caetano da Silva, do presidente da World Road Association, Nazir Alli, e do diretor executivo da Europe’s Rail Joint Undertaking, Giorgio Travaini. Os territórios, a descarbonização, o triângulo educação-tecnologia-qualidade de vida e a digitalização foram alguns dos temas abordados.

Realizou-se ainda uma mesa redonda com dez figuras neste âmbito, como Paulo Duarte, diretor executivo da Plataforma Ferroviária Portuguesa; Hugo Lopes, diretor para o Desenvolvimento e Sustentabilidade da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL); António Gomes Correia, professor emérito da UMinho; José Gomes Mendes, diretor executivo da Fundação Mestre Casais; e Tânia Cardoso Simões, presidente da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC). Juntam-se ainda Miguel Campos, presidente da Infraestruturas de Portugal; Ricardo Gomes, vice-presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN); André Santos, product owner da Bosch Portugal; Rui Guimarães, manager da Mota-Engil; e Paulo Humanes, diretor para a Mobilidade do CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento. A moderação foi de Diogo Ferreira Nunes, do jornal digital ECO. A sessão de encerramento coube ao presidente da Escola de Engenharia da UMinho, Pedro Arezes, que enfatizou a “multidisciplinariedade da iniciativa” e referiu que espera que “esta plataforma permita uma afirmação na cooperação com actores nacionais e internacionais neste domínio”. Destacou, também, que esta iniciativa “poderá beneficiar e beneficiar-se da mais recente aposta formativa da Escola em Engenharia Aeroespacial, que inclui, ela própria, a área da aeronáutica, mas também muitas outras aplicações neste domínios da Mobilidade e Transporte”. Sublinhou a participação de “muitos dos stakeholders desta área”, bem como, a participação internacional, na sua opinião, “oportuna”, tendo em conta que “uma das ambições desta plataforma terá de ser a sua internacionalização”.

Sobre a TMOB-HUB

Esta plataforma abrange os principais modos de transporte – ferrovia, metro, rodovia, aeroportuário, marítimo, fluvial – e pretende cooperar de forma intensa com os principais atores nacionais na área, a par de diversos parceiros internacionais. Os centros de investigação da UMinho envolvidos no projeto são o Algoritmi, o Centro de Território, Ambiente e Construção (CTAC), o Instituto de Polímeros e Compósitos (IPC), o Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Estruturas de Engenharia (ISISE), o Centro de Sistemas Microeletromecânicos (CMEMS), o Centro de Engenharia Mecânica e Sustentabilidade de Recursos (MEtRICs) e o Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil (2C2T). No global, representam 450 cientistas, sendo quase uma centena ligados ao tema da mobilidade.

“Esta plataforma é transversal a tantos domínios e pode ser decisiva no futuro, porque o mundo está cada vez mais interligado e porque importa responder ativamente a desafios urgentes como as smart cities, a transição energética, a gestão das infraestruturas e os materiais inteligentes”, refere o coordenador e professor José Campos e Matos. O site oficial é www.tmob-hub.pt.

FONTE: Guimarães, Agora!